As exportações brasileiras de rochas ornamentais somaram US$ 798,0 milhões e 1,81 milhões t no período de janeiro A outubro de 2020, com variação negativa de respectivamente 7,67% e 0,47% frente a 2019. As importações de materiais rochosos artificiais somaram 55,4 mil t e as de materiais rochosos naturais 31,5 mil t, já se aproximando das correspondentes de 2018 e 2019.

     A par de informações fornecidas por produtores e marmoristas, os números mensais e acumulados das exportações e  importações, neste último caso inclusive de materiais rochosos artificiais, indicam clara recuperação da construção civil nos mercados externo e interno. As exportações brasileiras de materiais rochosos naturais, que demonstraram expressivo crescimento no 2º semestre, deverão ultrapassar as de 2018 e aproximar-se, ou também até superar, as de 2019. Destaca-se, neste caso, que a taxa de variação acumulada do volume físico das exportações de materiais rochosos naturais evoluiu de -6,1% no período janeiro-junho, para -0,47% no período janeiro-outubro de 2020, enquanto a variação do faturamento evoluiu de -18,9% para -7,7% entre os mesmos períodos. Tal evolução foi principalmente associada às vendas para os EUA.

   As importações de materiais rochosos naturais e artificiais também evidenciaram expressiva recuperação no 2º semestre do ano em curso. Especificamente no mês de outubro, as importações de materiais rochosos naturais somaram 5,1 mil t, o que representou um crescimento de 76% em relação à média dos meses anteriores e de 155% frente ao menor valor, até então registrado, no mês de maio (2,0 mil t).

    Para todos os efeitos, o impacto negativo do corona vírus já foi superado para o setor de rochas ornamentais nos mercados interno e externo. Mantendo-se o perfil das exportações brasileiras de rochas ornamentais, calcado na exportação de chapas para os EUA, não se pode esperar variações significativas do faturamento dessas exportações.