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EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE ROCHAS ORNAMENTAIS FECHAM 2020 NOS MESMOS PATAMARES DE 2018 E 2019

Publicado em 02/02/2021

Informações:Consultor da Abirochas  Geó. Cid Chiodi Filho

Depois de um fraco desempenho no 1º semestre, motivado pela pandemia do Covid-19, as exportações brasileiras de rochas evidenciaram expressiva recuperação no 2ºsemestre, fechando 2020 nos mesmos patamares de faturamento e volume físico registrados em 2018 e 2019. Foi um feito notável, pois a queda do faturamento do 1ºsemestre, frente ao mesmo período de 2019, alcançou quase 19%. 
     Os resultados alcançados em 2020 atestam a força da construção civil, bem como a capacidade de resposta e estreita integração, do setor de rochas, a esse importante vetor de mobilização da economia mundial. Parece não ter sido diferente o comportamento do setor de rochas no mercado interno, o que é sugerido pelo comportamento das importações brasileiras de materiais rochosos naturais e artificiais de revestimento.
   O incremento da participação de produtos com maior valor agregado nas exportações, especialmente de chapas de quartzitos maciços, mármores e pedra-sabão, nesta ordem, foi responsável pela estabilização do faturamento das exportações brasileiras de rochas em 2019 e 2020, interrompendo uma tendência de queda registrada de 2014 a 2018. O incremento sustentável dessa exportações, para além do patamar de US$ 1 bilhão, também só ocorrerá mediante crescimento da participação de produtos com maior valor agregado, não relativos a chapas, mas a produtos acabados. 
    Mais do que resultado de programas institucionais de fomento e promoção das exportações, sem dúvida importantes, saltos quantitativos mais apreciáveis só ocorrerão pela capacitação de oferta e comercialização de produtos acabados pelas empresas exportadoras. Os principais mercados-alvo estão nas Américas e muito especialmente nos EUA. A participação direta de exportações brasileiras para o mercado árabe ainda é muito restrita, mas poderia ser sensivelmente amplificada, tanto com o fornecimento de chapas quanto de produtos acabados.
   As exportações de blocos de algumas rochas estratégicas, entre as quais atualmente se destacam quartzitos maciços e mármores, apenas para citar os principais, acabam por anular a decantada vantagem competitiva da geodiversidade brasileira no mercado internacional. 
    A notável e incontornável expansão da internet, inclusive turbinada pela pandemia daCovid-19, entre outras quebras de paradigmas, sugere a perda da importância anteriormente atribuída aos eventos presenciais do setor de rochas, destacando-seneste caso as grandes feiras internacionais. No curto e médio prazos (2021 e 2022), tais eventos poderão ser também afetados pelo contingenciamento das viagens internacionais, a depender do avanço da vacinação e dos seus resultados na população mundial. 
      Acredita-se que os dados relativos especificamente às exportações do mês de dezembro de 2020 serão revisados pela SECEX na divulgação dos resultados a serem consolidados para o mês de janeiro de 2021, possivelmente ampliando as exportações para umpatamar até superior a US$ 1 bilhão. Revisões desta natureza têm constituído prática recorrente na apuração das exportações ao longo dos últimos dois anos.
   A inespecificidade dos códigos fiscais que abrigam rochas processadas, no Capítulo 68da NCM, continuará não permitindo discriminar e avaliar a evolução qualitativa das exportações de rochas acabadas e semiacabadas.
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