Hoje marcou um passo significativo na parceria entre a ANPO (Associação Nacional de Rochas Ornamentais) e o IFES (Instituto Federal do Espírito Santo), representados pelo Gestor de Marketing Alexandre Ribeiro, pelo Coordenador e Professor Mestre do IFES - Barra de São Francisco, Angelo Roberto, e pelo Professor Lincoln Resende, Diretor do projeto e da empresa GEONORTE do IFES - Nova Venécia. Também estavam presentes a geóloga Thaila Vieira e os formandos Matheus Lopes e Luiz Paulo Luzorio, todos parte da equipe responsável pela GEONORTE, uma empresa incubada no IFES - Nova Venécia, focada em fornecer serviços especializados em soluções e projetos técnicos voltados para a área da geologia e mineração.

O destaque do dia foi a primeira de uma série de visitas técnicas planejadas pela ANPO a várias empresas associadas. O objetivo principal dessas visitas é estabelecer uma conexão sólida entre o setor de Rochas Ornamentais da região Noroeste do Espírito Santo e os profissionais qualificados da própria região, especializados em ensaios, testes, mapeamento de áreas rochosas, classificação e caracterização dessas pedras. É importante ressaltar que na região há uma crescente disponibilidade de profissionais em formação, capacitados pelo IFES, capazes de fornecer serviços de alta qualidade, reduzindo custos e tempos de espera para as empresas que necessitam terceirizar esses serviços.

Na visita à Comil Cotaxé, Max Machado, Analista de T.I, compartilhou suas experiências, destacando: "Muitas vezes, a falta de mão de obra qualificada faz com que tenhamos que contratar ou terceirizar certos serviços, ou até mesmo sair da nossa função e aprender outras atividades na prática para não prejudicar a empresa, porque são trabalhos necessários." Essa observação sublinha a importância de estabelecer parcerias estratégicas para atender às demandas do setor de maneira eficaz.

Na GB Granitos, Brunno Dazilio, um dos sócios majoritários da empresa, compartilhou uma visão abrangente do setor de rochas: "O setor de rochas é jovem, está em constantes mudanças e adaptações, seguindo as tendências. Essas mudanças representam um dos riscos principais do ramo, como abrir pedreiras de extração de certo material e, após 5 a 6 anos, observar uma queda no percentual de vendas." Essa análise ressalta a necessidade de flexibilidade e adaptação no ambiente de negócios das rochas ornamentais.

Na Prime, Silvio Viana, Gestor de compras, destacou a importância da certificação do Instituto Federal na formação de profissionais qualificados, afirmando que "a falta de mão de obra qualificada e interessada em trabalhar tem prejudicado as empresas. Encontramos profissionais com certificados, mas a prática do que é exigido não corresponde à altura da formação que eles tiveram." Esta perspectiva sublinha a importância de uma educação prática e de qualidade para atender às necessidades do mercado.

Estamos entusiasmados com esse primeiro contato e visualizamos um futuro de crescimento e colaboração contínua. É essencial fortalecer nossas parcerias e trabalhar em conjunto para superar os desafios enfrentados pelo setor de rochas ornamentais. Como ANPO, estamos comprometidos em apoiar nossos associados e impulsionar mudanças positivas na indústria. Já estamos planejando a próxima série de visitas para o próximo mês, com o objetivo de promover ainda mais conhecimento e cooperação em prol do desenvolvimento sustentável do setor.