EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DE ROCHAS, FEVEREIRO DE 2025
Publicado em 24/03/2025  EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DE ROCHAS, FEVEREIRO DE 2025 | Quartzitos se consolidam como expoente das exportações brasileiras. As exportações realizadas em fevereiro foram inferiores às de janeiro, em faturamento e volume físico. Manteve-se, no entanto, um ótimo desempenho acumulado no 1º bimestre. Neste período, as exportações somaram US$ 229,3 milhões e 318,8 mil t, com incremento de respectivamente 15,6% e 0,4% frente ao 1º bim./2024. A participação de chapas de quartzito maciço no faturamento das exportações, pela posição 6802.99.90, ampliou-se de 39% no 1º bim./2024 para 48,1% no mesmo período de 2025, bem como de 10,5% para 14,9% em volume físico. Em contrapartida, assistiu-se à queda de 7,7% no preço médio dos blocos desses quartzitos maciços, acompanhado por um incremento de 5,5% no volume físico exportado. Consolidou-se a posição dos quartzitos, quartzo natural associado a pegmatitos, quartzo natural associado a quartzitos e quartzo natural como expoentes das exportações brasileiras. O comportamento “anômalo” das exportações brasileiras de rochas ornamentais, em dezembro de 2024 e 1º bim./2025, foi motivado, como em vários outros setores, pela antecipação das compras dos importadores norte-americanos. Sinalizou-se o temor do aumento das tarifas para essas importações dos EUA, bem como de uma cada vez mais provável recessão da economia desse país. Da mesma forma, refletindo o bom andamento do mercado interno para imóveis de alto padrão, as importações brasileiras de materiais rochosos naturais registraram incremento de 30% em valor e 30,6% em volume físico, somando respectivamente US$ 7,3 milhões e 15,1 mil t no 1º bim./2025. As importações brasileiras de rochas artificiais, por sua vez, registraram incremento de 26,5% em valor e de 45,6% em volume físico, totalizando respectivamente US$ 11milhões e 20,2 mil t. Seu preço médio teve recuo de 13,2% passando de US$ 628,6/t para US$ 545,8/t. Com as restrições já impostas e projetadas pelo mercado dos EUA aos produtos chineses, deverá se intensificar a pressão de oferta, com redução de preços desses produtos, no mercado internacional.
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