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Ideias para inovar na crise

Publicado em 11/09/2011

Inovar é sempre uma tarefa difícil. Em geral, envolve investimento, tempo e risco. Tudo o que as empresas querem evitar em momentos de incerteza. Entre as principais dúvidas está como manter orçamentos nessa área ou, pelo menos, como cortar sem perder espaço para a concorrência. A seguir, cinco dicas de especialistas do Brasil e do exterior para esses dilemas:

1 - Faça uma gestão eficiente

No Brasil ainda há muito espaço para melhorar a gestão de processos de inovação. Isso inclui desde utilizar métodos novos, como a inovação colaborativa, até obter recursos públicos. Bruno Moreira, diretor do Instituto Inovação, dá como exemplo a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao governo federal. “Em um momento de crise, uma forma de continuar inovando é acessar os recursos públicos, que no Brasil ainda são mal utilizados. A Finep apoia empresas de todos os tamanhos que queiram investir em inovação.” Moreira diz que essa é a área mais requisitada da consultoria desde o começo de 2009.

2 - Aposte no que já existe

Uma enquete feita pela revista americana Fast Company apurou o que as companhias nos Estados Unidos estão fazendo. A maioria (42,9%) diz que o principal foco para este ano será ampliar de forma expressiva o nível de inovação em produtos já à venda para criar vantagens competitivas claras. Logo atrás, ficaram a intenção de fazer melhoras menores para aumentar a qualidade ou cortar custos (28,6%) e a ideia de identificar espaços não explorados para produtos existentes (28,5%). Apenas 14% pretendem apostar em tecnologias completamente novas.
 

3 - Alinhe os projetos com as metas

Um dos casos recentes nessa área foi o da Alcatel-Lucent, dona do Bell Labs. A empresa cortou no ano passado seu investimento em pesquisa fundamental de física, que já lhe havia rendido seis prêmios Nobel. A companhia concluiu que precisava investir em pesquisas diretamente ligadas aos produtos que vende. Alguns críticos acreditam que a decisão pode se mostrar equivocada no futuro, mas especialistas afirmam que é natural deixar esse tipo de pesquisa para as universidades.

4 - Reduza os custos

Suzanne Taylor, diretora da Unisys americana, diz que dentro das empresas é muito mais fácil manter orçamentos para a área quando existe uma clara conexão entre inovar e cortar custos. Outra vantagem é que essas ideias geram recursos de forma mais rápida.

5 - Mantenha os talentos

Um dos riscos comuns em fase de reduções de orçamento para inovação é perder gente de qualidade – além, é claro, de ver o concorrente tomar espaço. Mesmo quando a empresa decide não cortar pessoal, há o risco de que os melhores se transfiram para companhias que mantêm investimentos e proporcionam melhores oportunidades de trabalho. Ou seja, o recado é: pense bem antes de cortar.


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