BRASIL MAIS PRODUTIVO VAI MELHORAR DESEMPENHO DE PEQUENAS E MÉDIAS INDÚSTRIASPublicado em 04/08/2016 06/04/2016 Brasília (06 de abril) - O
ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro,
lançou nesta quarta-feira o programa Brasil Mais Produtivo, cujo objetivo é
aumentar em pelo menos 20% a produtividade das pequenas e médias indústrias
participantes. A metodologia usada é a
manufatura enxuta (lean manufacturing), baseada na redução dos sete tipos de
desperdícios mais comuns no processo produtivo: superprodução, tempo de espera,
transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos. “O programa vai trazer
ganhos de eficiência em curto prazo para as pequenas e médias empresas
participantes, atuando na dimensão microeconômica da política industrial. O
programa é uma semente, uma iniciativa que pode ser ampliada, e que oferece
contribuição a um desafio importante, que é melhorar o padrão médio de
desempenho da indústria brasileira", disse. Para o ministro, "a
aliança entre os setores privado e público é fundamental para aumentar a
competitividade da indústria". O Brasil Mais Produtivo é realizado pelo
MDIC em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a
Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Além disso, o programa conta com apoio do
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Como
funciona Até o final de 2017, 3 mil
empresas serão atendidas em todo o Brasil por 400 consultores do Instituto
Senai de Tecnologia e das unidades do Senai. Os consultores serão treinados
para aplicação das ferramentas de manufatura enxuta, focada no processo
produtivo, que prevê intervenções rápidas, de baixo custo, com foco no aumento
da produtividade da indústria. Aspectos que merecem destaque nesta iniciativa
são a relação custo-benefício e a possibilidade concreta de aferição de
resultados. O atendimento completo tem
duração de 120 horas e o investimento por empresa é de R$ 18 mil. O Brasil Mais
Produtivo subsidia R$ 15 mil, por empresa, e cada uma delas entra com uma
contrapartida de R$ 3 mil, que poderá ser paga com o Cartão BNDES. Em 2017, as empresas
participantes do Brasil Mais Produtivo contarão com uma reserva de vagas do
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec MDIC) para
atender às necessidades de qualificação profissional. Os consultores do
programa serão responsáveis pela indicação da demanda por qualificação
profissional da mão-de-obra.
Implantação Até maio de 2016, o programa
será iniciado em dez estados da Federação: Bahia, Ceará, Pernambuco, Santa
Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e
Mato Grosso. A meta é implantar as ações do Brasil Mais Produtivo em todas as
Unidades da Federação até o final do ano. Perfil
das empresas São aptas a participar do
programa indústrias manufatureiras de pequeno e médio porte, que tenham entre
11 e 200 empregados e, preferencialmente, estejam inseridas em Arranjos
Produtivos Locais (APLs). Na primeira fase do programa, os setores elegíveis,
em função de sua maior aderência à ferramenta de manufatura enxuta, são:
metalmecânico, vestuário e calçados, moveleiro e de alimentos e bebidas. Como
participar Empresas interessadas devem
fazer a inscrição por meio de formulário a ser preenchido no site
www.brasilmaisprodutivo.gov.br. Resultados
esperados Nas empresas: ganho de
produtividade; redução média nos custos de produção e aumento médio na
capacidade produtiva. Regionalmente: impacto na produtividade
e competitividade do APL, com fortalecimento da economia local e regional. Setorialmente: ganhos de
competitividade, impacto direto nos setores e nos APLs, construção de ambiente
favorável para novos programas e metodologias para produtividade. Orçamento A primeira fase do Brasil
Mais Produtivo, que vai de abril de 2016 a maio de 2017, terá orçamento de R$
50 milhões, dos quais R$ 25 milhões foram aportados pelo Sistema MDIC e os
outros R$ 25 milhões pelo Senai. APLs Os Arranjos Produtivos
Locais são agrupamentos de empresas que têm objetivo de melhorar o desempenho
produtivo. O programa vai aproveitar a capilaridade, a sinergia e os ganhos de
competitividade e de escala que os APLs já dão às empresas para aumentar o resultado
esperado setorial e localmente. Os APLs apresentam ainda
vantagens como a facilidade em organizar treinamento e capacitação de mão de
obra, além de redução nos custos do programa e aumento tanto da visibilidade
quanto do monitoramento dos resultados das ações empreendidas. Papel
dos parceiros MDIC – Coordena todas as
ações; preside os Comitês de Governança do programa. Senai – Executa as
consultorias técnicas. A metodologia aplicada neste programa foi desenvolvida
pelo próprio Senai. Apex-Brasil – Apoia
financeiramente o programa e auxilia na seleção das empresas que participarão,
a partir da análise com base nos critérios estabelecidos e identificando
aquelas que têm potencial exportador. ABDI – Apoia financeiramente
o programa e auxilia na seleção das empresas que participarão a partir da
análise com base nos critérios estabelecidos. BNDES – As empresas poderão
pagar a contrapartida do programa utilizando o Cartão BNDES. Além disso, as
empresas também poderão solicitar recursos do BNDES MPME Inovadora, voltado
para investimentos em inovação. Sebrae – Atua
complementarmente, disponibilizando consultores do Sebraetec, para atendimentos
de soluções tecnológicas, depois que a empresa já tiver sido atendida pelo
Brasil Mais Produtivo. Como
nasceu o programa O Programa Brasil Mais
Produtivo foi inspirado em um projeto piloto da CNI e do Senai, realizado em
2015. O projeto atendeu 18 empresas de médio porte, cujo faturamento variava
entre R$ 3,6 milhões e R$ 20 milhões, dos setores de alimentos, confecção,
calçados, metalmecânico e brinquedos. As empresas estão localizadas nos estados
do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Ceará. A partir dos bons
resultados alcançados, o governo federal dá agora escala ao programa, buscando
alcançar empresas em todo o país. Principais
resultados alcançados no projeto piloto Retorno financeiro entre 8 e
108 vezes o valor investido pelas empresas, que no caso do projeto piloto foi
de R$ 18 mil por empresa; 42% de aumento de produtividade, em média; 41% de ganho em qualidade do processo
produtivo, em média; e 21% de redução de custo de produção. Incentivo
às exportações A Apex-Brasil vai selecionar
867 empresas para participar do programa Brasil Mais Produtivo, que fabriquem
produtos com potencial exportador. Ao final do período de capacitação, as
empresas poderão integrar as ações de promoção comercial realizadas pela
Agência e entidades representativas da indústria em diferentes mercados
internacionais. Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MDIC
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Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MDIC
Autor:
Tânia Maria Evangelista
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