Exportações de rochas ornamentais registram queda de 48% em janeiroPublicado em 11/08/2011 O
Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas)
fechou o balanço das exportações de janeiro. Segundo o presidente da
entidade, Adilson Borges Vieira, os números revelam que a tendência de
novos mercados é inevitável no setor de rochas ornamentais, mas os
efeitos da crise ainda provocam “estragos” nas empresas, sobretudo nas
exportadoras. “Nota-se um esforço muito grande dos exportadores na busca de novos
mercados, através de participações em feiras em vários países, de
viagens freqüentes a novos destinos. Mas as dificuldades são
crescentes, pois a crise é mundial e continua se aprofundando”,
salienta Vieira. Números O balanço das exportações mostra que o faturamento, em dólar, das
exportações brasileiras de rochas ornamentais caiu 48,65% no mês de
janeiro de 2009 em relação ao mesmo período de 2008. No primeiro mês
deste ano, o setor vendeu 86 mil toneladas de rochas ao mercado
externo, com um faturamento de US$ 34 milhões. “Foi uma queda histórica, a maior que o setor já sofreu. No entanto, para fevereiro, já se espera uma recuperação dos níveis de embarque”, analisa o empresário. No Espírito Santo, líder no ranking nacional de exportações, a
redução das exportações de janeiro deste ano em relação a 2008 alcançou
a percentagem de 53,65%. O Estado exportou 49 mil toneladas de rochas,
o que rendeu o faturamento de US$ 20 milhões. Apesar dessa queda, o Espírito Santo foi responsável por cerca de
60% das exportações nacionais, seguido de Minas Gerais (26%) e Santa
Catarina (2,3%). Apoio Para o Centrorochas, a maior oferta de financiamentos de longo prazo ao exportador torna-se urgente e imperativa para que as empresas brasileiras continuem a competir no mercado internacional em igualdade de condições com suas concorrentes de outros paises. “O apoio governamental continua sendo de fundamental importância
para que a atividade não entre em colapso”, destaca Vieira, lembrando
que as empresas do setor devem continuar realizando ajustes internos,
pois será longa a caminhada até que as economias voltem a crescer. Empresários do setor defendem, ainda, a desoneração do IPI (Imposto sobre Produto Interno Bruto) sobre produtos industrializados (como chapa polida e ladrilhos), uma medida que tornaria esses materiais menos onerosos ao consumidor. Outra proposta é a simplificação do processo e automática liberação, ainda que parcelada, dos créditos de ICMS (Lei Kandir) das empresas exportadoras, o que representaria um significativo alívio de caixa para as empresas, bem como a redução de seus custos. Novos destinos
Desde meados de 2007, quando os primeiros efeitos da crise atingiram
o setor de rochas, as empresas passaram a voltar suas atenções para
outros países, o que tem aumentado o volume de negócios com mercados
ainda pouco explorados, como Oriente Médio e países da Europa e da
América do Sul. Os Estados Unidos, epicentro da crise, ainda detêm a primeira
posição entre os maiores compradores de rochas brasileiras. Porém, sua
participação diminuiu consideravelmente. As vendas do produto para o país de Obama somaram US$ 12,9 milhões
em janeiro, uma redução de 59,75% em relação a janeiro de 2008. Houve
queda também nos negócios com mercados também tradicionais, como China
(43,09%) e Itália (21,28%). Novos mercados, ainda com participações pequenas, mas com alto
potencial para negócios, começam a se destacar como bons parceiros. É o
caso do Reino Unido, que registrou alta de 183,88% nas importações de
rochas brasileiras, e da Alemanha: alta de 104,64%. “Países latino-americanos, como México, do Leste Europeu e do
Oriente Médio, que apresentam baixo consumo per capta de granito,
certamente serão incluídos como mercados a serem mais intensamente
explorados. A França é outro país que merece atenção, sobretudo em
função da demanda por produtos de arte funerária”, ressaltou o
presidente do Centrorochas, Adilson Borges Vieira. Resumo Comparativo das Exportações Brasileiras
Nesse mesmo período, o total das exportações capixabas apresentou uma variação negativa em torno de 53,65% em relação a janeiro/2008. Todos os produtos apresentaram expressiva variação negativa. Resumo Comparativo das Exportações Capixabas
No quadro abaixo podemos observar a participação das exportações capixabas em relação ao volume exportado a nível nacional:
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Fonte: Secex - relatório elaborado pelo Centrorochas
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