AS entidades ANPO, CETEM E IFES iniciam projeto de Estudos de Minimização das Tensões Naturais e Induzidas na  Lavra de Maciço Rochosos

Em desdobramento do Programa Intercampi de Apoio aos Produtores de Rochas Ornamentais  do Noroeste Capixaba. Fortalecendo a parceria entre Ifes - Cetem - Anpo, as entidades realizaram um Workshop de Rochas Ornamentais, entre os dias 20 a 23, com palestras e debates no auditório do Ifes-campus Nova Venécia e visitas as indústrias de beneficiamento e Pedreiras da região Noroeste.

O palestrante convidado  foi o conceituado Prof. Dr. Aarão Andrade lima (UFCG), que durante sua palestra falou do tema, “Aplicações de Geotécnicas na Lavra de Rochas Ornamentais”,  mesmo tema foi discutido entre as autoridades no assunto, durante um debate promovido pelas entidades.

Entre as autoridades destacamos a presença do diretor executivo da ANPO e Vice-Presidente de Meio Ambiente da ABIROCHAS Mario Imbroisi, Engenheiro de Minas e diretor da ANPO Silvano  Francisco de Souza Faria , Engenheira Ambiental Adriana Herzog  coordenadora do CTR-ANPO, Ricardo Madureira diretor de Comunicação da ANPO,  Diretor do CETEM  Tecnologista Sênior  Francisco Wilson Hollanda Vidal, Nuria Fernández Castro - CETEM/MCTI, prof. Leonardo Luiz Lyrio da Silveira - CETEM/MCTI, Diretor do IFES- Campus de Nova Venécia Anderson Rozeno Bozzetti, Prof. Juliano Tessinari Zagôto Coordenador do Curso de Rochas Ornamentais IFES-campus Nova Venécia, Diretor do IFES-Campus Barra de São Francisco , Prof. Dr. José Alexandre de Souza Gadioli, Heyder Vagner Ramos Coordenador de Extensão Ifes campus Barra de São Francisco

No segundo dia, as entidades realizaram um  trabalho de campo visitando algumas pedreiras para um levantamento de dados para estudar ferramentas especializadas e detalhe das jazidas com estudos de falhas, fraturas estruturais e texturas das rochas para estudar o maciço e planejar a sua lavra. Fundamental para o estudo do corte de blocos, visando à obtenção de determinados efeitos estéticos e o aumento da recuperação na lavra dos blocos.

Pode-se inclusive presumir que, pela natureza do problema enfocado, nenhuma frente de lavra estará livre de sua manifestação caso não sejam efetuados estudos orientativos e tomadas medidas preventivas. Fato é que não existem levantamentos conclusivos a respeito do assunto, capazes de produzir resultados favoráveis em frentes de lavra já operantes ou em novas ocorrências promissoras. O problema persiste e poderá se tornar um gargalo relevante, tanto econômico quanto ambiental – pelo maior volume de rejeitos da lavra – para a sustentabilidade brasileira no setor de rochas ornamentais. Disse Engª. Geól. Dr.Tânia Maria Evangelista

Mais recentemente, em 2016, a abordagem do assunto constituiu, assim, objeto de uma reunião convocada pela Associação Noroeste de Pedras Ornamentais (ANPO) e realizada na ABIROCHAS, tendo-se discutido a realização de estudos e trabalhos técnicos de interesse. Considerou-se oportuno alinhar três vertentes de aplicação: pesquisa bibliográfica de estudos efetuados no Brasil e no exterior; contato com profissionais da área de lavra que tenham vivenciado o problema em suas frentes de trabalho; e, contato com instituições estrangeiras, sobretudo italianas, que pudessem ter experiência no assunto.